Hoje estarei postando mais duas partes do Dhammapada, a primeira sobre vigilância e a segunda sobre a mente. Sobre o texto Superando a Ilusão do Eu, estarei continuando em outras postagens.
A Vigilância:
“A vigilância conduz à imortalidade. A falta de vigilância conduz à morte. Quem permanece vigilante não morre. Quem não está vigilante já morreu.
Entendido isso, os sábios se mantém vigilante e se regozijam nisso, desfrutando da terra dos nobres.
Aquele que constantemente medita, se livra de toda amarra e alcança o supremo Nirvana.
Bem-aventurado aquele que se esforça! Bem-aventurado aquele que se mantém vigilante! Bem-aventurado o homem de conduta pura! Bem-aventurado o homem que domina a si mesmo! Bem-aventurado o homem de vida reta! Bem-aventurado o homem capaz de permanecer em constante vigilância!
Através do esforço, da vigilância, da disciplina e da moderação, o homem sábio se transforma numa ilha que não pode ser inundada.
O ignorante não estima a vigilância, mas o sábio a guarda como o melhor de seus tesouros.
Não sejais negligentes, não os abandoneis aos prazeres dos sentidos. O homem vigilante alcança a felicidade.
Quando o monge fortalece sua vigilância, se libera de todo conflito, ascende ao palácio da sabedoria e observa as pessoas que sofrem como um sábio da montanha contemplando os ignorantes que estão lá embaixo.
O sábio avança como um veloz cavalo entre os desastrados pangarés. Vigilante entre os distraídos, desperto entre os adormecidos.
Por permanecer alerta, Indra prevaleceu contra os deuses. Por isso a vigilância é exaltada e a negligência desprezada.
O monge que se mantém vigilante e teme o descuido, avança como o fogo superando todos os obstáculos.”
A Mente:
“O sábio direciona a indomável mente como o arqueiro direciona a flecha.
A mente se sacode como um peixe na areia, por isso deves abandonar o terreno das paixões.
Mesmo que seja de difícil controle, volúvel e ansiosa, é bom dominar a mente, pois seu domínio leva à felicidade.
Mesmo que seja de difícil apreensão, devido à sua sutileza e tendência à fantasia, o sábio domina a mente e com isso atinge a felicidade.
A mente caminha sem rumo, solitária, sem corpo, escondida nas cavernas. Aqueles que conseguem dominá-la livram-se das correntes de Mara.
O homem de mente descontrolada desconhece o ensinamento sublime, e o de confiança temerosa não alcança a plena sabedoria.
Aquele que dominou sua mente e a afastou do ódio, levando-a além do bem e do mal, permanece atento e nada teme.
Compreendendo que seu corpo é frágil como um vaso e fortalecendo sua mente, vencerá a Mara com o aço da sabedoria. Protegerá sua conquista e estará por cima das coisas terrenas.
Não passará muito tempo antes que o corpo, desprovido de consciência, esteja embaixo da terra como um tronco desprovido de valor.
Uma mente mal governada pode causar mais dor que o pior dos inimigos e o mais entranhado dos ódios.
Uma mente bem governada causa mais benefícios que um pai, uma mãe ou um parente amado.”
"O que quer que vocês pensem, assim vai ser, será sempre algo distinto!” Buda. Buddha, Vipassana, Mindfulness, Budhismo, Budismo, Meditação, Insight, Jhanas, Iluminação, Nirvana, Nibbana, Zen, Tibetano, Terra pura, Theravada, Mahayana, Vajrayana, Nimitta, Abhidhama, Darma, Dama, Siddharta Gautama, Shakyamuni, Renascimento, Kamma, Cinco Obstáculos, Nivarana,Três Jóias, Iddhipada, Cinco Faculdades, Indriya, Bhavana, Samatha, Arahant, Renascimento, Conciência, Mente, Concentração, Virtude.
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